sábado, 3 de novembro de 2012

Todo mundo sabe que não é possível eliminar crenças fundamentais rapidamente e permanentemente … Você tem certeza?

(publicado por Morty Lefkoe em 15/02/08)

Embora a maioria das pessoas ache que a mudança comportamental usualmente é dificil e não acontece da noite para o dia, eu discordo.

Há cerca de 23 anos eu desenvolvi a primeira de uma série de intervenções que literalmente produzem mudança rápida e permanente. A intervenção primária, o Processo de Crenças Lefkoe (The Lefkoe Belief Process - LBP), elimina as crenças que causam nossos padrões comportamentais e emocionais.

Para ter uma ideia de como o LBP funciona, por favor experimente o seguinte exercício mental: assuma que seus pais eram muito críticos a maior parte do tempo e raramente reconheciam você por suas realizações. Não importava o que você fizesse, eles focavam sobre o que você não fez e como você deveria ter feito melhor. Se este fosse o padrão de interações deles com você, elas teriam ocorrido literalmente milhares de vezes a altura que você tivesse seis ou sete anos. O que você teria concluído sobre você mesmo a esta altura?

Se você for uma crança típica como as demais, você teria concluído que "Tem algo errado comigo ou, eu não sou bom o suficiente". Você teria experienciado essas crenças como sendo "a verdade" sobre você como uma criança. Hoje, como adultot, ainda que você possa conscientemente perceber que as crenças fossem estúpidas e ilógicas, em algum nivel profundo você ainda as experienciaria como a verdade sobre você.

Se você fosse relembrar sua infância, pareceria a você que você podia "ver" aquele "Eu não sou bom o suficiente". Em outras palavras, quando você visualizasse seus pais sendo críticos, pareceria como se você também visualizasse "Eu não sou bom o suficiente". É como se o comportamento de seus pais inerentemente significasse "Eu não sou bom o suficiente". Seria tão real para você que você poderia ver sua crença no mundo que você quase poderia dizer para alguém: “Se você estivesse lá assistindo minhas interações com meus pais, você também veria "Eu não sou bom o suficiente.”

Mas se você olhasse cuidadosamente para os eventos que levaram à crença, nomeadamente, o comportamento de seus pais, você perceberia que o comportamento deles poderia ter uma série de significados diferentes, cada um tão válido quanto o que você escolheu. Por exemplo:

· Meus pais pensavam que ao serem críticos me motivariam a me aperfeiçoar.
· Meus pais possuíam habilidades parentais ruins.
· Meus pais podem ter pensado que eu não era bom o suficiente, mas eles estavam enganados.
· Talvez eu não fosse bom em fazer certas coisas, mas isto não significa que eu, como pessoa, não seja bom o suficiente.
· Talvez meus pais estivessem insatisfeitos com meu comportamento, mas eles não achavam que eu não fosse bom o suficiente.

Se você agora tentasse visualizar eu não sou bom o suficiente “lá fora no mundo,” você perceberia que não poderia, porque você realmente nunca o viu de fato. Tudo que você realmente viu foi o comportamento de seus pais. E se aquele comportamento pudesse ter um número de significados válidos, ele não tem nenhum único significado inerente. Neste ponto, você seria forçado a concluir que o único lugar em que aquele significado alguma vez existiu foi como uma crença em sua mente.

Quando você chega a este ponto, a crença foi transformada de “a verdade” para “uma verdade” e não é mais uma crença. Se você fosse falar as palavras que formam a crença novamente, elas soariam idiotas e sem significado para você.

Este pequeno exercício explica porque usualmente é difícil se livrar das crenças: Nós pensamos que "vimos" a crença inerente em nossas observações. É difícil demover alguém de algo que ela acha que "viu". Entretanto, tão logo nós percebemos que nunca vimos a crença (isto é, o significado) nos eventos, que o significado existiu apenas em nossa mente, a crença desaparece.

Obviamente eu não posso fornecer uma explicação detalhada sobre como o LBP funciona aqui, mas eu posso contar-lhes um caso que irá iluminar os passos do LBP.

Uma vez que uma crença é nada mais que o significado que atribuímos ao que observamos, quando um cliente identifica uma crença que é responsável por algum padrão de emoções indesejado ou disfuncional  o próximo passo é descobrir as observações que levaram à crença.

Por exemplo, David se queixava que sempre que sua esposa o pressionava a expressar seus sentimentos, ele sentia medo. Ele geralmente era muito reservado e tinha muita dificuldade em expressar quaisquer  sentimentos para as pessoas. Uma crença que ele havia formado que contribuía para este padrão era "meus sentimentos não importam". Quando eu perguntei ao David o que aconteceu cedo na vida dele que o levou àquela conclusão, ele respondeu: “Meu pai estava sempre me dizendo para parar de chorar. Ele se zangava quando eu ficava muito eufórico sobre as cosias. Ele sempre dizia, ‘ninguém se importa com o que você sente.”

Após dizer ao David que sua crença era de fato uma interpretação válida de uma criança para o comportamento de seu pai, eu pedi a ele que me desse umas poucas interpretações adicionais sobre o que o pai dele fez e disse. Suas respostas incluíam "meu pai não está interessado no que eu sinto; suas reações podem não ser típicas de outros. Ninguém está interessado no que uma criança sente, mas isto pode não ser verdadeiro para os sentimentos de um adulto. Na minha família meus sentimentos não importavam, em outros lugares talvez eles importem. Meu pai pode não ter querido dizer literalmente o que ele disse; ele apenas pode ter péssimas habilidades parentais.

Eu então perguntei a David, “se o comportamento de seu pai poderia ter tido muitos significados diferentes, você pode ver que aquilo com que você tem vivido como sendo um fato, como "a verdade" é apenas "uma verdade", apenas "uma interpretação" dentre muitas outras possíveis?” Ele concordou, balançando a cabeça.

“Não parecia quando criança que quando seu pai gritava ‘Ninguém se importa o que você pensa,’ que você podia ver Meus sentimentos não importam ?.”

“Eu o vi,” ele exclamou.

“Dê uma outra olhada, agora. Eu sei que você viu o seu pai e ouviu a palavras dele, mas você literalmente viu Meus sentimentos não importam?”

“Eu imagino que não,” David respondeu.

“O que você viu?” Eu perguntei.

“Eu vi meu pai gritar para mim e eu ouvi o que ele disse.”

“E qual é o significado inerente disto?”

“Nada. não significa nada.”

“David,” eu disse, “Você ainda acredita Meus sentimentos não importam?”

Ele respondeu com surpresa: “Não. Não, eu não acredito mais naquilo.”

Quando David percebeu que suas crenças eram apenas o significado que ele atribuiu às suas interações com seu pai, não o significado inerente aos eventos e que havia um número de outros significados igualmente válidos, a crença foi-se embora.

Eu compreendo que o LBP soa muito simplista e que muitas pessoas ficarão céticas frente a afirmação de que as crenças são completamente e permanentemente eliminadas numa questão de minutos. A despeito disto, eu e meus parceiros utilizamos o LBP de maneira bem sucedida com mais de 12,000 clientes. Alguns dos padrões de sentimento que clientes apresentaram e se livraram depois de eliminarem as crenças subjacentes incluem ansiedade social, medo de falar em público, hostilidade, timidez, ansiedade, depressão e preocupação com o que as pessoas pensam delas. Padrões de comportamento que foram eliminados incluem fobias, relacionamentos que nunca parecem dar certo, violência, procrastinação, evitação de confrontar pessoas, desordens alimentares, adição à álcool e drogas e disfunção sexual.

Por que os casos apenas usualmente não são aceitáveis nos círculos científicos, em princípios de 2004 juntei-me a pesquisadores da University of Arizona para demonstrar que medo de falar em público pode ser eliminado em questão de horas, apesar do fato de que é para a maioria dos americanos o medo mais intenso que afirmam ter. Os pesquisadores usaram o Lefkoe Method para eliminar as crenças e condicionamentos que causam o medo.

O estudo concluiu que “De maneira geral The Lefkoe Method é um procedimento eficaz, rápido e conveniente para eliminar o medo de falar em público. … The Lefkoe Method mostrou-se eficaz em virtualmente eliminar o medo de falar em público em, na média, apenas três sessões de uma hora.” Os pesquisadores eram Lee Sechrest, Ph.D. e Victoria Cunningham, Ph.D., psicólogos da University of Arizona e eu. (o estudo completo, que foi publicado em Clinical Psychology and Psychotherapy, 13, 183-193, 2006, pode ser acessado no seguinte link: http://www.speakingwithoutfear.com/support-files/EliminatingFears.pdf.)

Eu não pretendo sugerir que o LBP é uma pílula mágica que é apropriada para todos os clientes e todos os problemas. Ele não pretende substituir outras intervenções eficazes. Ele é, entretanto, uma ferramenta adicional muito valiosa que pode significativamente acelerar o processo terapêutico.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Por que você faz o que faz e a chave para mudar o seu comportamento

(publicado por Morty Lefkoe em 11/02/08)

Eu me lembro de quando eu cheguei à compreensão que eu frequentemente não fazia o que eu sabia que deveria fazer e que eu frequentemente fazia coisas que eu sabia que não deveria fazer.

Foi em 1982 e eu acabara de me casar. Eu estava reavaliando minha vida. Eu percebi que eu estava totalmente comprometido com me exercitar regularmente, eu sabia de todas as razões porque isto era importante …e mesmo assim na maioria dos dias eu ficava dormindo. Eu também estava comendo sobremesas fartas todos os dias …apesar de saber que comer muito açúcar refinado não era saudável,

Eu acho que o que me fez finalmente compreender que eu exibia este comportamento estranho mais frequentemente do que eu gostaria de admitir foi ter notado que as empresas a quem eu dava consultoria gostavam das recomendações que eu fazia ...mas raramente implantavam minhas sugestões. Por que, eu me perguntei, uma empresa me pagaria um bom dinheiro para receber minha opinião especializada, concordar com minhas recomendações e então não as utilizar?

O que eu vim a compreender foi que eu tinha o mesmo pressuposto sobre mudar comportamento que a maioria das pessoas e a maioria das organizações tinha … e ele era errado.

Quando a maioria das pessoas tenta mudar seu comportamento elas seguem uma estratégia que se resume em Informação + Motivação = Mudança. Se você sabe o que fazer e como fazê-lo e se você está motivado (positivamente ou negativamente), não é isto tudo o que você precisa para executar a ação apropriada?

Obviamente não, uma vez que aquela equação não parece funcionar muitas das vezes. Se funcionasse, todo mundo usaria cintos de segurança, o que não fazem. Todo mundo levaria adiante suas decisões de Ano Novo, em vez de abandoná-las após algumas semanas. Pessoas sofrendo de doença cardiovascular adotariam dietas saudáveis e ainda assim não o fazem. Programas de treinamento corporativo seriam eficazes em mudar o comportamento do trabalhador, mas a maioria não funciona.

Alguns anos atrás eu tive um cliente chamado Manny cujo problema era que ele procrastinava a maior parte do tempo. Ele quase sempre deixava seus projetos no trabalho até o último minuto. Como resultado, ele era ansioso a maior parte do tempo e algumas vezes ele entregava seus projetos atrasados, o que resultava em um chefe zangado.

Ele decidiu que deveria mudar e ele realmente queria mudar. Então o que ele fez? 
  • Ele priorizou suas atividades, assumindo que isto o ajudaria a focalizar sobre os projetos mais importantes.
  • Ele fez uma agenda que o ajudava bastante durante o mês para trabalhar nos projetos.
  • Ele colocava lembretes em locais proeminentes.
  • Ele criou recompensas para dar a si mesmo quando ele concluía um projeto – um jantar especial ou uma nova peça de roupa.
  • Ele pediu a seus amigos para o incentivarem.


Ainda assim, aqui estava ele, com toda a informação e motivação – e comprometimento verdadeiro – no mundo, contando-me que o problema continuava tão mal como sempre, implorando-me por ajuda.

Aqui segue o que eu disse a Manny: a razão pela qual a equação Informação + Motivação = Mudança não funciona é simples. Não é uma descrição correta do que conduz nosso comportamento. A equação não é suficiente para mudar os padrões emocionais e de comportamento porque as crenças que os causam não foram eliminadas.

Crenças são nada mais do que ideias que nós temos sobre a realidade que nós nos convencemos de que sejam “a verdade”. Elas são, para nós, declarações verdadeiras sobre a realidade. Porque as pessoas sãs geralmente são guiadas em suas vidas pelo que elas pensam que a “realidade” é, nossas crenças sobre nós mesmos e a realidade moldam nosso comportamento, nossas emoções e nossas atitudes.

Uma vez que o negócio do Lefkoe Institute é de eliminação de crença, eu perguntei ao Manny que pensamentos ele tinha quando ele estava prestes a fazer o que ele sabia que ele deveria fazer no trabalho, imediatamente antes dele por isto de lado e em vez disso fizesse alguma outra coisa. Ele me deu a seguinte lista:

1.O que eu faço pode não ser bom o suficiente.
2. As pessoas podem julgar mal meu trabalho.
3. Sinto-me desconfortável quando eu penso sobre fazer o projeto.
 
Você pode ver que esses pensamentos e sentimentos o estavam impedindo de agir? Que a maioria das pessoas com aqueles pensamentos e sentimentos provavelmente iria procrastinar, especialmente com projetos importantes? Mas de onde eles estavam vindo?

Após uma curta discussão encontramos um número de crenças que estava causando os pensamentos e sentimentos, incluindo estas três:

1.Eu não sou bom o suficiente.
2. O que me faz bom o suficiente é ter outras pessoas pensando bem a meu respeito.
3. Erros são ruins.

Estas crenças (e diversas outras) levaram aos pensamentos e sentimentos que causavam a procrastinação em Manny. Depois de eu tê-lo ajudado a se livrar das crenças, a procrastinação parou … totalmente.

Aqui vai mais um exemplo que fará a conexão entre nosso comportamento e nossas crenças mais real. Digamos que você realmente acredita “Relacionamentos não dão certo.” Se esta for sua crença, seu comportamento provavelmente incluiria uma ou mais das seguintes ações:

* Você talvez não deixe que as pessoas se aproximem de você.
* Você talvez não tente resolver discutir os problemas em seus relacionamentos.
* Você talvez passe muito tempo sozinho.
* Você talvez não permita relacionamentos superficiais se tornarem mais próximos.
* Você talvez permaneça em um relacionamento insatisfatório sem tentar mudá-lo.

Você consegue ver que a crença “Relacionamentos não dão certo” tornaria quase que impossível para você sustentar um relacionamento satisfatório durante um longo período de tempo? Se você eliminasse esta crença, os comportamentos que acabamos de listar (que são resultantes da crença) não mudariam, automática e naturalmente?

Considere um ultimo exemplo de como suas crenças determinam seu comportamento. Suponha que você tem esta crença: “A maneira de ser bem sucedido na vida é evitar erros.” Embora esta crença não necessitasse qualquer comportamento específico, indubitavelmente limitaria seu comportamento em uma ou mais das seguintes maneiras: 
  • Você poderia evitar assumir quaisquer riscos.
  • Você talvez fizesse as mesmas coisas, dia após dia, acreditando que se deu certo ontem dará hoje.
  • Você poderia estar mais interessado em por a culpa por um erro do que em encontrar sua origem e corrigi-lo
  • Você talvez respondesse defensivamente à crítica.
Portanto, agora que você sabe que suas crenças (a maioria das crenças importantes formadas durante a infância) determinam sua vida, você está onde eu estava em janeiro de 1985: excitado por ter descoberto a explicação por minha inabilidade em mudar meu comportamento e sentimentos - mas sem saber como se livrar de minhas crenças limitadoras.

E então eu encontrei uma maneira de eliminar aquelas crenças – rápida, fácil e permanentemente.E minha vida se transformou para sempre.

Minha vida não funcionava… até que aprendi como me livrar de minhas crenças

(publicado por Morty Lefkoe em 17/01/08)

Estou começando este blog no início de 2008 para compartilhar o que aprendi como resultado de ter ajudado mais de 13.000 pessoas sobre
·         livrar-se de problemas persistentes na vida,
·         se capaz de produzir mudança significativa, fácil e permanentemente e
·         viver com escolhas em vez de sob o efeito de seus sentimentos, das pessoas e das circunstâncias.
Foi há 23 anos atrás no dia 2 de Janeiro que eu estava em um avião de New York para Los Angeles com cinco horas em minhas mãos e eu me peguei pensando sobre a minha própria vida. Eu vinha me esforçando duramente por um longo tempo para conseguir que meus programas de treinamento fossem aceitos pelas empresas. Mas ainda que fizesse muitas apresentações, eu não estava conseguindo aprovações. E lá ia eu novamente, voando de uma ponta a outra do país para tentar uma vez mais..

Eu pensei sobre a velha música de Fred Astaire do filme Swing Time: “Levante-se, sacuda a poeira e comece tudo de novo.” Este era o meu padrão, repetido dia após dia. Bem, eu imaginei, muitas pessoas diziam que sua vida é em última instância o resultado de suas crenças, portanto no que eu acreditava que pudesse ser responsável pelo padrão que eu acabara de identificar em minha vida?

Eu sempre me vi como alguém que nunca desistia. Não importava o que fosse, eu continuava em frente. De fato, este era o traço que a maioria das pessoas que me conheciam sempre reconheceu em mim.. Então o que eu realmente acreditava? Quinhentas e poucas milhas mais tarde eu encontrei a resposta: o que me faz bom o suficiente é superar obstáculos.

Eu havia baseado minha autoestima em nunca desistir. Em realidade, parecia como se isto era quem eu realmente era.

Se a maneira como a vida de uma pessoa se desenrola é o resultado de suas crenças, eu pensei, o que apareceria em minha vida se eu acreditava "o que me faz bom o suficiente é superar obstáculos"? Obstáculos, óbvio! Não sucessos, porque isto não mudaria uma oportunidade de demonstrar que eu nunca desistiria. Eu precisava de obstáculos para provar que nada poderia jamais me deter. E eu vinha provando isto toda a minha vida, especialmente durante mais ou menos o último ano.

Eu continuei o questionamento. De onde eu tirei esta ideia? Por que eu pensava isto? Eu pensei e escrevi por quase cinco horas. Quando desembarquei eu me senti diferente, como se algo profundo tivesse se modificado em mim, mas eu não sabia o que.

Eu fiz minha apresentação de negócios para a qual eu havia voado para Los Angeles e retornei para casa no dia seguinte ainda remoendo sobre a mudança impressionante que eu havia experienciado no avião. O que havia acontecido comigo? O que aquilo significava?

Eu havia começado a tentar explicar para minha mulher, Shelly, o que eu havia percebido no avião, quando o telefone tocou. Era Carter, Hawley, Hale, a empresa para quem eu havia feito a apresentação em L.Angeles. Eu havia conseguido o contrato.

Eu desliguei o telefone e me voltei para minha mulher. “Parece que eu realmente eliminei uma crença, porque os obstáculos acabam de desaparecer. Eu consegui o contrato!” Shelly ficou extasiada. “Diga-me o que você fez no avião,” ela implorou.

“Eu não estou certo,” Respondi honestamente. Eu tive que descobrir o que eu fiz para fazer a crença ir embora, porque não somente eu não tinha mais a crença, como algo havia mudado em minha vida. Eu estava certo de que esta mudança em mim era a chave para o que eu estava procurando em meu trabalho. Se eu pudesse ajudar as pessoas a terem o mesmo tipo de experiência transformacional, meu trabalho com organizações e indivíduos teriam possibilidades ilimitadas.

Eventualmente, eu fui capaz de escrever os passos do que eu vim a chamar de Processo de Tomada de Decisões 7 (eu desde então renomeei o método de eliminação de crenças para Processo de Crenças Lefkoe e todos os processos que produzem mudança permanente de The Lefkoe Method.). Eu criei uma técnica que ajudaria indivíduos a identificar crenças específicas que determinaram seus comportamentos, sentimentos e atitudes e então eliminar totalmente aquelas crenças. Neste blog eu irei descrever: 
  • o poder das crenças, em outras palavras, como nossas crenças determinam nosso comportamento, sentimentos e percepções,
  • as crenças básicas e outras crenças associadas que causam os problemas sérios e os do dia a dia com que nos defrontamos, por exemplo, depressão, desordens alimentares, fobias, problemas de relacionamento, dificuldades com dinheiro, ansiedade, medo de falar em público, ansiedade social e procrastinação,
  • estudos de caso que descrevem como pessoas como você rápida, fácil e permanentemente se livraram de suas barreiras a uma vida feliz e bem sucedida ao eliminarem os sistemas de crenças que formaram as barreiras,
  • alguns dos outros processos que constituem o Lefkoe Method, incluindo um processo que descondiciona os estímulos a sentimentos indesejáveis, por exemplo, medo causado por cometer erros, ser criticado e não corresponder às expectativas das pessoas, ou raiva causada por lhe dizerem o que fazer ou ser ignorado,
  • um processo que você pode aprender para usar para si mesmo para se livrar de transtornos quase imediatamente,
  • o poderoso componente espiritual do Lefkoe Method, no qual se experiencia que tudo é possível e que não há limitações,
  • e muito mais.
Esperamos continuar nosso diálogo sobre esses temas e outros tópicos relacionados. Aguardamos seus comentários e perguntas.