quarta-feira, 6 de março de 2013

Como Encontrar a Fonte das Crenças

(publicado por Morty Lefkoe em 22/09/2009)

Desde que passamos a oferecer programas de eliminação de crenças, muitas pessoas têm me falado: a fonte das crenças que você oferece nos vídeos de eliminação de crenças pode ser a fonte para a maioria das pessoas, mas nem todas são verdadeiras para mim. Por favor ajude-me a encontrar a fonte das minhas crenças..

Por isso decidi devotar o post do blog desta semana a fornecer você com os princípios que ensinamos aos facilitadores do Certified Lefkoe Method, de forma que você seja mais eficiente em encontrar a fonte de suas crenças quando as fontes que sugerimos nos vídeos não sejam verdade para você.

1. Crenças são quase sempre uma interpretação lógica que você faz dos primeiros eventos do passado. Uma crença é o significado que você dá aos eventos que não têm significado inerente algum. Assim, a maneira mais óbvia de encontrar as crenças para estes eventos é perguntar a si próprio: O que possivelmente pode ter acontecido que teria levado esta crença a ser formada? O que mamãe e papai fizeram ou disseram repetidamente que teria feito eu concluir isso (as palavras da crença)?

2. Se a crença é uma crença de autoestima—em outras palavras, uma crença sobre si mesmo tal como Eu não sou importante, Eu não sou bom o suficiente, ou Eu sou impotente—então a fonte da crença é quasse sempre relacionada às interações com os pais (ou muito raramente com cuidadores em tempo integral), antes dos seis anos de idade.

3. A fonte de uma crença é raramente um ou dois incidentes; trata-se usualmente de um padrão de eventos, por exemplo, a maneira como você é tratado por seus pais diariamente, não umas poucas vezes em que algo "grande" aconteceu. Olhe para a natureza de seus relacionamentos com seus pais, em vez de para incidentes específicos, embora os incidentes possam ser mais reais para você e possam ser utilizados para eventualmente se chegar ao padrão de comportamento e ao relacionamento existente. Obviamente, eventos traumáticos como estupro ou presenciar alguém sendo morto possam, por si próprios, levar à uma crença.

4. Para a maioria das pessoas, a fonte de Eu não sou bom o suficiente, Eu não sou importante, Eu não sou adequado, Eu não sou capaz, Eu não sou competente, Nada do que eu faço é bom o suficiente, Erros e fracassos são ruins e diversas outras crenças similares foi a insatisfação ou raiva frequente de seus pais quando você não fazia o que eles queriam, quando eles queriam ou da maneira que eles queriam. Você ouviu coisas como: Você nunca aprende? Quantas vezes eu vou ter que lhe dizer? O que há de errado com você?

5. A pergunta a fazer é: quais são os eventos primários que poderiam ser a fonte da crença? Crenças de autoestima quase sempre podem estar conectados aos primeiros seis anos de vida com seus cuidadores primários. Por outro lado, outros tipos de crenças são frequentemente formados mais tarde na vida (por exemplo, quando você entra em seu primeiro emprego você forma crenças sobre o trabalho e quando você se envolve em seu primeiro relacionamento você forma crenças sobre relacionamentos). Portanto, não assuma que todas as crenças podem ser rastreadas até sua primeira infância.

6. Tente obter eventos concretos como fonte de uma crença, em vez de interpretações, por exemplo, meus pais gritavam comigo e me batiam, em vez de meus pais ficavam desapontados comigo ou não gostavam de mim. Se você não puder se lembrar de quaisquer eventos concretos após procurar, mas você tem de fato uma clara sensação da fonte de uma crença, tal como, meus pais não se importavam comigo, identifique comportamentos específicos que seus pais exibiam que significassem para você que eles não se importavam. Desta maneira você terá algo com que trabalhar durante os passos de "ver" e "sentir" suas crenças no Lefkoe Belief Process.

7. Algumas pessoas não terão lembrança alguma de suas infâncias antes da idade dos 6 ou 7 anos. Uma vez que a maioria das crenças de autoestima, de sentido de si próprio e de sentido da vida parecem ter-se desenvolvidos antes daquela idade, esta situação pode apresentar-se como uma dificuldade em potencial.  Em tais casos é frequentemente possível obter um bom senso do que pode ter acontecido em sua infância,  utilizando a seguinte técnica:

Relembre o que você puder de seu relacionamento com seus pais. Quais eram os padrões de personalidade e comportamento de seus pais em alguma idade que você possa se lembrar? Se haviam irmãos mais novos, como seus pais lidavam com eles? Quando você tiver formado uma boa lembrança de seus pais, pergunte-se: como eles teriam agido com você quando você tinha 2 anos?—e então descreva o comportamento típico de uma criança de 2 anos. E que tal quando você tinha 3 anos?  Etc.

Situações típicas da infância incluem: não colocar as coisas nos lugares; fazer barulho; não fazer o que os pais querem, quando os pais queriam, da maneira que eles queriam; não fazer tarefas; os pais não estarem presentes ou estarem presentes fisicamente mas não emocionalmente; não ser pego no colo e beijado; não ser reconhecido pelo que você fez; ser comparado desfavoravelmente com irmãos ou outros.

Quase todo cliente com quem eu já tentei isto foi capaz de tornar real como seus pais o trataram antes dos seis anos imaginando como seus pais devem ter agido em situações especificas da infância, baseados num conhecimento sobre seus pais numa idade posterior que é real para ele.

Por eu não me lembrar virtualmente de nada antes da idade de seis anos, esta foi a técnica que utilizei para eliminar todas as minhas crenças que foram formadas na infância.

8. Você poderá ter muita dificuldade em encontrar a fonte de uma crença por se sentir desconfortável em criticar seus pais. Alguns de meus clientes constantemente falam sobre quão maravilhosos seus pais eram e dizem que não podem imaginar coisa alguma que os pais deles fizeram ou disseram que pudesse levá-los  a concluir algo negativo sobre eles ou a vida.

Em tais casos, eu enfatizo que os pais deles fizeram o melhor que eles puderam e que o propósito do Lefkoe Belief Process não é falar mal de seus pais. Algo na vida deles aconteceu que os levou à crença em questão e o padrão desfuncional que agora têm não é o resultado de algo que seus pais fizeram, mas, em vez disso, é o resultado da interpretação deles para o que seu pais  fizeram.

9. Também é importante compreender que mesmo se 90% das interações de uma criança com seus pais fossem “positiva,” e apenas 10% “negativas,” a criança ainda tentará fazer sentido nos 10% e pode alcanças conclusões negativas sobre si mesmo.

10. É importante entender que a crença fazia sentido na altura em que foi formada. Era uma interpretação lógica, uma que a maioria das pessoas (a maioria das crianças, no caso de crenças formadas na infância) que tiveram as mesmas experiências teriam feito. Você não cometeu um erro ao formar a crença. Foi realmente uma abstração brilhante que integrava inúmeros eventos desconexos que não haviam feito sentido antes.

11. Algumas vezes você poderá sentir fortemente que existem duas fontes diferentes de uma crença, uma  com seus pais em casa e uma dos primeiros anos de escola. Você não tem certeza se você formou a crença antes de ter ido para a escola. Em tais casos, use a fonte mais antiga. Se a crença não for eliminada, faça o programa novamente usando os eventos posteriores como fonte.

12. Embora crenças de estratégia de sobrevivência sejam interpretações de eventos, como qualquer outra crença, existe algo diferenciado sobre a maneira que elas são formadas. Veja minha postagem no Blog em 26/05/2009 que descreve em detalhes as crenças de estratégia de sobrevivência.

Obrigado por ler meu Blog. Você tem algo a acrescentar? Seus comentários poderão adicionar valor para outros leitores.

Por favor, fique à vontade para compartilhar minhas postagens com pessoas que você ache que possa se interessar (contanto que você mencione a fonte) e forneça um link para nós em seu website ou blog.

terça-feira, 5 de março de 2013

Todo Mundo Sabe que Mudar é Difícil ... Você tem Certeza?

(publicado por Morty Lefkoe em 23/06/2009)

“Mudar é difícil, todo mundo sabe disto!”  Esta é a resposta que frequentmente recebo quando pessoas me perguntam o que eu faço e respondo que eu posso ajudá-los a fazer mudanças de vida fundamentais, facilmente, rápida e permanentemente.

Por que tantas pessoas acreditam que têm que dispender de muito tempo e precisam de muito reforço para produzirem uma mudança duradoura em suas vidas? Esta crença vem do mesmo lugar de onde vêm  todas as crenças: do significado que damos à nossa experiência.

As pessoas mantêm esta crença porque elas tentaram sem sucesso mudar uma variedade de coisas em suas vidas, tais como parar de comer "junk food", não seguirem um programa de exercícios, entrarem em relacionamentos que sabem que são ruins para elas, terem sentimentos negativos como raiva e ansiedade  e procrastinação. Quando pergunto aos clientes o que eles fizeram pra obter mudança no passado, recebo uma enormidade de respostas: terapia, livros, workshops, hipnose, EFT, PNL, força de vontade, grupos de apoio, etc.

Para pessoas que passaram anos tentando uma variedade de técnicas para obter uma mudança real em seu comportamento e sentimentos e não obtiveram sucesso, é razoável para elas concluirem: mudar é difícil, se não impossível. É por isso que tantas pessoas têm esta crença.

Isto nos leva à pergunta óbvia: Por que mudar é tão difícil? Muito frequentemente sabemos que nosso comportamento habitual não faz sentido lógico e é auto-sabotador. Por outro lado, sabemos o que deveríamos fazer. Sabemos o valor da mudança. Então por que toda esta informação e motivação não resulta em mudança?

Pessoas Que Conhecem a Realidade Através de Seus Olhos
A resposta para esta pergunta reside em como sabemos o que sabemos. A vasta maioria das pessoas é visual, o que significa que elas conhecem a verdade sobre a realidade porque elas podem vê-la. “Como assim, você discorda de mim ... você não vê que estou certo? Olhe para as evidências!”


Portanto, se você vê algo lá fora no mundo, deve ser verdade.

Para aqueles de vocês que utilizaram o Lefkoe Belief Process para eliminar uma crença, vocês lembrarão que existe um momento no processo onde o facilitador diz: “Imagine-se como uma criança e observando os eventos que levaram você a formar a crença. Não parece como se você pudesse ver sua crença?”

A resposta para pessoas visuais é sempre: “Sim, eu posso vê-la.”  E é por isto que é tão difícil se livrar de crenças velhas limitadoras e do comportamento que elas engendram: Porque nós achamos que vimos a crença lá fora no mundo muitas vezes.

Quando nossos pais são críticos, nós achamos que podemos ver  Eu não sou bom o suficiente nos comentários e comportamento deles. Quando eles não estão disponíveis quando nós queremos eles, nós pensamos que podemos ver Eu não sou importante nos comentários e comportamento deles. Quando papai e mamãe tomam todas as decisões e o que nós queremos é ignorado, nós achamos que podemos ver Eu sou impotente nos comentários e comportamento deles.

Mais tarde na vida nós usamos lógica e um monte de outras técnicas para tentar apagar a crença. Mas nosso subconsciente parece questionar: talvez a crença não faça sentido, talvez ela seja auto-sabotadora, talvez o comportamento e as emoções advindas da crença estejam arruinando minha vida… mas eu a vi no mundo, portanto deve ser verdade.

O que faz do Lefkoe Belief Process tão eficaz é que ele ajuda as pessoas a perceberem que elas em realidade nunca viram suas crenças no mundo, que o que elas pensam que elas viram era, de fato, apenas uma interpretação arbitrária de uma série de eventos que somente existiu nas mentes delas. Por exemplo, não ser capaz de obter a atenção da mamãe e do papai poderia significar  eu não sou importante. Também poderia significar que mamãe e papai apenas tinha habilidades parentais pobres ou que eles se sentiam desconfortáveis em torno de crianças e que o comportamento deles não tinha nada que ver com a minha importância.

Quando atribuímos significado a eventos que não têm nenhum significado inerente, parece como se pudéssemos ver aquele significado nos eventos. Portanto, aquele significado (crença) deve ser verdade. Mas, de fato, nós não descobrimos (vemos) o significado nos eventos, nós atribuímos o significado aos eventos.

Pessoas Que Conhecem a Realidade Através de Seus Sentimentos
Para aquelas pessoas que conhecem a verdade através de seus sentimentos, sentiram cedo em suas vidas a crença como verdadeira. Em outras palavras, sempre que mamãe e papai eram críticos, eles não viram  Eu não sou bom o suficiente, eles sentiram Eu não sou bom o suficiente.

Por que tais pessoas confiam em seus sentimentos para lhes dizer a verdade sobre a realidade? Porque elas acham que seus sentimentos são causados pela realidade, que seus sentimentos lhe dizem algo sobre a realidade.

Por exemplo, se eu me sinto desconfortável com você e decido não me relacionar mais com você, por que eu agiria baseado nestes sentimentos? Porque eu acho que existe algo sobre você que está causando o sentimento, portanto o sentimento deve ser um reflexo verdadeiro da maneira que você realmente é.

Para tais pessoas, usar a lógica, ou a motivação ou a maioria das outras técnicas para se livrar de crenças não funciona porque o subconsciente delas está dizendo: mas eu senti (minha crença) centenas de vezes no passado, portanto deve ser verdade, apesar da evidência em contrário agora.

Aqui o Lefkoe Belief Process ajuda as pessoas a perceber que a realidade não causou a eles sentirem suas crenças; eles causaram o sentimento ao darem um significado particular aos eventos que pareciam causar o sentimento. Em outras palavras, o fato de mamãe e papai ficarem desapontados ou zangados com você causou em você sentir Eu não sou bom o suficiente. Você teve que primeiro dizer que aqueles eventos significavam  Eu não sou bom o suficiente antes que você pudesse sentir isto. Se em vez disso você tivesse dito que o comportamento de mamãe e papai significavam "mamãe e papai têm expectativas irreais sobre mim e a frustração ou raiva deles não tem nada que ver comigo", o mesmo comportamento deles teria feito você sentir este significado ao invés de Eu não sou bom o suficiente.

Assim, da próxima vez que você estiver tentando mudar algo em sua vida (ou está tentando ajudar um amigo a mudar), lembre-se que mudar sem se livrar das crenças que causam o comportamento ou sentimento atual é quase impossível. E que mudar provavelmente é difícil quando você está convencido de que ou você viu ou sentiu a crença que causa seu comportamento ou sentimento atual em numerosas ocasiões no início de sua vida. Quando você percebe que você nunca viu ou sentiu sua crença e você causou o sentimento, não a realidade, sua crença simplesmente se dissolverá. E quando todas as crenças que causam um certo comportamento ou sentimento são eliminadas, o comportamento e sentimento desaparecem também.

Quando você sabe como produzir mudança duradoura, na realidade é muito rápido e fácil.

Podem as Crenças Impedir Você de Se Tornar Rico?

(publicado por Morty Lefkoe em 16/06/2009)

Alguns meses atrás eu perguntei às pessoas de nossa lista de e-mail quais crenças elas achavam que as impedia de se tornarem ricas. As cinco mais apontadas foram:

·  Você tem que trabalhar duro para ganhar dinheiro.
·  Eu não sou merecedor.
·  Eu nunca terei dinheiro suficiente / Nunca há dinheiro suficiente.
·  Dinheiro custa a ganhar.
·  A vida é difícil.

Se você tem alguma dúvida sobre o impacto das crenças sobre a sua habilidade em ganhar e reter dinheiro, faça-se esta pergunta. Imagine alguém tendo estas cinco crenças, então se pergunte: Você acha provável que esta pessoa seja rica? ... Você acha que Bill Gates, Warren Buffet ou qualquer outra pessoa realmente rica tem essas crenças?

Eis outra maneira de demonstrar o poder das crenças em interferir com sua habilidade de ganhar dinheiro e acumular riqueza. Pense no passado sobre o último livro que você leu ou o último workshop de que você participou que lhe disse exatamente o que você precisava para ganhar grandes somas de dinheiro. Você aprendeu quais as ações que precisava tomar, não foi? Agora responda esta pergunta: Você fez o que você aprendeu a fazer… de maneira consistente? Para a maioria das pessoas a resposta é “não.”

Porque as Pessoas Não Usam os Cursos Caros que Compram

De fato, por mais espantoso que possa parecer, as pessoas que vendem cursos que prometem ajudar a você a ganhar dinheiro declaram que muitos dos cursos que custam milhares de dólares que são comprados em workshops nunca são sequer abertos quando os compradores os levam para suas casas. Igualmente, o suporte via e-mail que acompanha muitos desses cursos é raramente utilizado.

A única maneira de fazer sentido para estes fatos impressionantes é lembrar que saber o que fazer é inútil se você tem crenças atravessando o caminho da ação sobre este conhecimento.

·  Se você acredita que tem que trabalhar duro para ganhar dinheiro, simplesmente pode não valer a pena o esforço.
·  Se você acredita que não é uma pessoa merecedora, é provável que você sabote qualquer esforço que você faça para se tornar financeiramente bem sucedido.
·  Se você acredita “eu nunca terei dinheiro suficiente”, então que sentido faz tentar?
·  Se você acredita que o dinheiro é uma batalha, sua vida se torna uma profecia auto-confirmável.
·  E se você acredita que a vida é difícil, então você criará uma vida que é difícil na maioria dos aspectos, incluindo a falta de dinheiro.

Anne Lieberman, listada entre os 100 maiores consultores financeiros do país há alguns anos atrás, recentemente disse:  “Muitas pessoas não têm um relacionamento funcional com o dinheiro. Quando elas não o têm, isto aparece em um ou mais de três setores: ganhar, gastar e poupar/investir.”

A Riqueza Pode Iludir Você Por Muitas Razões

Em outras palavras, a riqueza pode iludir você porque você não pede pelo dinheiro que merece ou faz o que você sabe que deveria fazer para ganhá-lo, porque você gasta dinheiro que você não tem e se endivida desnecessariamente e/ou porque você não poupa ou investe sabiamente. Crenças limitadoras podem causar todos esses três comportamentos inapropriados.

Podemos garantir que a eliminação das crenças relevantes irá mudar seu comportamento e seus sentimentos. Mas ter riqueza envolve muito mais do que crenças, embora livrar-se de crenças alijantes sobre o dinheiro seja certamente uma pré-condição.

Para assegurar o sucesso financeiro seria útil ter, além da ausência de crenças limitadoras sobre o dinheiro, uma atitude positiva sobre ganhar e possuir dinheiro, uma estratégia eficiente para obtê-lo e então um comprometimento em implementar integralmente a sua estratégia.

Deixe o passado no passado

(publicado por Morty Lefkoe em 19/05/2009)

Muitos psicoterapeutas nos dizem que nossas dificuldades atuais são um resultado direto de nossas infâncias. Como resultado, muitas pessoas “culpam” seus pais por quaisquer transtornos ou sofrimentos que experienciam como adultos.

Quando você elimina uma crença usando o Processo de Crenças Lefkoe (Lefkoe Belief Process) torna-se bastante claro que o que aconteceu com você quando criança não tem impacto algum sobre você como adulto.  O que rege sua vida hoje é o significado que você está dando àqueles eventos da infância.

Isto não é meramente uma diferença semântica. Se sua vida fosse controlada pelos eventos da infância você nunca seria capaz de se libertar daqueles eventos porque os eventos ocorreram de fato e não há nada que você possa fazer para que eles não tenham ocorrido.

Além disso, se seus transtornos e sofrimento hoje fossem realmente uma função do que mamãe e papai fizeram e disseram para você quando criança, então num sentido muito real seus problemas hoje seriam “culpa” deles. E se este fosse o caso, faria sentido “culpá-los” por suas dificuldades de hoje.

Por outro lado, se sua vida hoje é uma função do significado que você deu àqueles eventos, significado que você agora mantém como crenças, então você pode mudar aquele significado a qualquer momento e tornar-se totalmente livre de sua infância.

Pare um momento e releia o ultimo parágrafo. Quando você realmente compreendê-lo, sua vida se transformará.

E se seus sentimentos e comportamento são o resultado de crenças (e condicionamentos) que você formou na infância, crenças e condicionamentos que facilmente podem ser eliminados como um adulto, então culpar-se ou culpar aos outros se torna irrelevante.

Seus pais agiram da maneira que agiram por causa das crenças deles, da mesma maneira que você age da maneira que age por causa de suas crenças. Claro, teria sido legal se eles tivessem tido algum treinamento parental e tivessem eliminado um monte de crenças que os teria capacitado a serem melhores pais. Mas—independente do que aconteceu nas suas interações com seus pais durante a sua infância —você pode fazer sua vida hoje ser o que você quiser que ela seja.

Portanto precisamos parar de culpar nossos pais pelo que não funciona em nossas vidas, eliminar as crenças que estão causando nossos transtornos e sofrimentos hoje e então ir adiante e criarmos as vidas que nós queremos.

Você gostaria de parar de se preocupar sobre o que os outros pensam?

(publicado por Morty Lefkoe em 12/05/09)

Você freqüentemente se afasta das pessoas pensando "Eu disse a coisa certa"; "Ofendi alguém"; "Eu deveria ter disto ou perguntado ..." ?
Você frequentemente ouve aquela "vozinha" na sua cabeça dizendo: “O que eles vão pensar?”?

Você frequentemente sente que você deveria ser de uma certa maneira e você simplesmente não pode ser você mesmo?

A maioria de nós somos preocupados sobre o que os outros pensam sobre nós e dizemos e fazemos coisas apenas para recebermos a aprovação dos outros. Estes pensamentos e comportamentos parecem tanto ser uma parte de quem nós somos e são tão comuns em outros que assumimos que eles apenas fazem parte de ser humano.

Em realidade, entretanto, você pode erradicar estes pensamentos e comportamentos para sempre.

Como? Eliminando as crenças que os causam. Embora este problema possa ser causado por diferentes crenças em diferentes pessoas, existe uma crença específica que qualquer pessoa com este problema certamente possui: “O que me faz ser bom o suficiente é ter pessoas pensando bem a meu respeito.”

Hoje, eu vou lhe dizer como esta crença é formada, porque tantas pessoas a têm (talvez até mesmo você) e como se livrar desta crença transformará sua vida.

Como Crenças de Autoestima Negativas são Formadas

Cedo na vida muitos de nós formamos crenças negativas sobre nós mesmos como "Eu não sou bom o suficiente" (quase todos os 13,000 clientes que tivemos em 34 países ao redor do mundo tinham tido esta crença). Porque a maioria dos pais esperam que os filhos façam coisas que são irreais para suas idades (tais como se manterem arrumados e quietos e virem quando são chamados na idade de 3 ou 4 anos) e porque a maioria dos pais se frustram, ficam chateados ou zangados quando seus filhos não fazem o que é dito a eles, a maioria das crianças conclui “deve haver algo errado comigo” se mamãe e papai estão desapontados comigo com tanta frequência, ou “Eu não sou bom o suficiente.”

Pelo fato de nossas crenças sobre nós mesmos serem usualmente formadas durante os primeiros seis anos de nossa vida, a maioria de nós já possui esta crença quando saímos de nossas casas e vamos para o mundo dos professores, outras crianças, a escola, etc.  Obviamente uma crença como esta nos faria pensar ao entrarmos para a escola: “Como irei fazer com que as pessoas gostem de mim e como irei me virar no mundo se eu não sou bom o suficiente?”

E aqueles pensamentos, por sua vez, nos levariam a sentir que não somos "legais" e a nos tornarmos de certa maneira ansiosos. Então um dia surge a solução. Fazemos algo que nossos pais (ou talvez um professor) gosta e nos dá um retorno positivo. Como isto nos faz sentir?  Felizes e muito bem conosco mesmos.

As primeiras vezes que isto acontece, nos sentimos bem mas não fazemos nada com isto. Então, após esta progressão de eventos ocorrer umas poucas vezes concluímos: se eu não me sentia bem comigo mesmo e então após receber elogio e/ou atenção positiva eu me sinto bem sobre mim mesmo, o que isto significa é: “O que me faz bom o suficiente ou importante é ter pessoas pensando bem a meu respeito.”

Este é um tipo muito especial de crença.  É uma crença que nos diz o que precisa acontecer para nos sentirmos OK. E quando isto não acontece não nos sentimos bem sobre nós mesmos.

Bom, se não esperienciamos sermos bons o suficiente da maneira que somos e precisamos fazer algo fora de nós mesmos para nos tornarmos bons o suficiente, com que frequência quereríamos que aquele algo de fora ocorra?  O tempo todo! Toda vez que alguém não gosta de nós, nos rejeita, ou pensa mal de nós, perdemos nossa "estratégia de sobrevivência,” nosso método de nos fazer sentir bem a nosso respeito. Neste ponto a crença subjacente "Eu não sou bom o suficiente” é descoberta e nos olha nos olhos, deixando-nos sentindo "não bom o suficiente" e produzindo algum nível de ansiedade.

Como resultado, a necessidade de ter outras pessoas pensando bem a nosso respeito é experimentada como uma droga viciante por muitas pessoas. Quando elas a alcançam elas se se sentem bem por um momento, mas é apenas uma questão de tempo antes que elas necessitem de uma outra "dose". Neste momento elas se tornam obcecadas por obtê-la.

Existem outras crenças de "estratégias de sobrevivência", tais como " O que me faz ser bom o suficiente é fazer coisas perfeitamente; o que me faz ser bom o suficiente é ser bem sucedido / rico (você consegue ver agora porque algumas pessoas são obcecadas com isto?); e o que me faz ser bom o suficiente é cuidar dos outros. E é possível haver mais do que uma crença. Mas baseado em nossa experiência em nosso atendimento particular, “ter pessoas pensando bem a meu respeito” é a mais comum.

Fica claro agora porque tantas pessoas são obcecadas sobre o que outros pensam sobre elas: a maioria das pessoas tem a crença "Eu não sou bom o suficiente” (ou alguma variante dela) e “ter pessoas pensando bem a meu respeito” é a solução que a maioria de nós encontrou para esconder a ansiedade que se origina de ter esta crença.

Se a obsessão sobre ter pessoas pensando bem a nosso respeito é um resultado direto de ter várias crenças, a maneira de se livrar da obsessão é se livrar destas crenças. Você pode eliminar “Eu não sou bom o suficiente” usando nosso programa interativo gratuito na Internet no site http://www.recriesuavida.com.  Você também pode comprar lá um programa que permitirá a você eliminar “O que me faz bom o suficiente é ter pessoas pensando bem a meu respeito,” assim como um grande número de outras crenças incapacitantes.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Como Eliminar Algumas de Suas Emoções Negativas… Para Sempre

(publicado por Morty Lefkoe em 05/05/09)

Você gostaria de se livrar da ansiedade ou da raiva que sente a maioria das vezes?

Porque muitas emoções são causadas pelas crenças, livrar-se das crenças pode frequentemente erradicar emoções negativas. Por exemplo, a crença "Cães são perigosos” resultará em uma emoção de medo ao se confrontar com um cão. A crença “Não se pode confiar nas pessoas” resultará num sentimento de suspeição na presença de pessoas. Quando as crenças são eliminadas, as emoções usualmente o são também. Existem, entretanto, emoções em adultos que parecem ser causadas por algo mais além das crenças. Livrar-se das crenças não é suficiente.

Deixe-me explicar a fonte destas emoções negativas, tais como medo e raiva e o que você precisa fazer para que isto não mais ocorra.

Durante os primeiros anos após eu ter desenvolvido o Lefkoe Belief Process (LBP) para eliminar crenças limitadoras, clientes eram capazes de fazer mudanças radicais em seus comportamentos ao erradicarem as crenças que causavam o comportamento. Frequentemente, também ocorriam mudanças emocionais significativas. Começamos a perceber, entretanto, que por vezes um cliente continuava a possuir um traço de uma emoção específica tal como a raiva, mesmo após eliminar todas as crenças que podíamos encontrar que pareciam ser relevantes. Usualmente assumíamos que havia uma outra crença que ainda não havíamos descoberto, mas que eventualmente acabaríamos por descobrir.

Eis que viemos a perceber que, embora algumas emoções fossem o resultado direto de crenças, muitas são respostas que parecem ser o resultado de condicionamentos e não relacionadas com crenças. Quando este é o caso, o Lefkoe Belief Process não é suficiente para eliminar o condicionamento. (você tem que, entretanto, usar o LBP para eliminar quaisquer crenças relevantes antes para que o descondicionamento seja eficaz na eliminação da emoção negativa.

Alguns anos atrás desenvolvemos um processo que chamamos de Lefkoe Stimulus Process (LStP). Ele é especificamente voltado para a eliminação de emoções que são causadas por estímulos condicionados. É mais simples de usar do que o LBP e usualmente leva apenas cinco minutos para eliminar completamente o estímulo por tais emoções como medo, ansiedade, raiva e culpa.

Como Associações Cedo na Vida Causam Emoções Negativas Mais Tarde na Vida

Muito frequentemete somos tomados por repetidos sentimentos negativos em nossa via, tais como medo, raiva, culpa, ansiedade e tristeza. Nós experienciamos estes sentimentos toda vez que eventos ou circunstâncias específicas ocorrem, tais como ansiedade sempre que cometemos um erro ou alguém se zanga conosco, ou culpa toda vez que nos pedem para fazer algo. Em muitos casos, os eventos que estimulam o sentimento em nós não produzem o mesmo sentimento em outras pessoas e vice-versa. Por que um evento que não é inerentemente amedrontador produz medo (ou alguma outra emoção) em algumas pessoas e não em outras?

Deixe-me explicar: o exemplo clássico desta situação foi um experimento que um fisiologista de nome Pavlov conduziu com cães. Quando presenteados com comida, os cães salivavam. Então um sino era tocado antes de presentear os cães com comida. Após numerosos eventos destes, o sino foi tocado e nenhuma comida foi entregue. Os cães salivavam da mesma maneira, poque eles haviam associado o sino com a comida. Em outras palavras, um estímulo que normalmente não produziria uma resposta passou a produzir porque se torna associado com um estímulo que produz uma resposta. Em outras palavras, o estímulo se torna condicionado.

Eis um exemplo que uso com meus cliente que tornará isto muito claro. Imagine que lhe desse uma cone com sorvete com uma mão e mostrasse o punho fechado com minha outra mão e o posicionasse como se fosse socar você. O que você provavelmente sentiria? … Algum nivel de ansiedade, se você penssasse que seria socado. Agora imagine que em uma poucas vezes depois alguém lhe desse um sorvete, a mesma coisa acontecesse e você se sentisse ansioso a cada vez.

O que você acha que sentiria da próxima vez que lhe fosse dado um cone de sorvete, ainda que não houvesse um punho ameaçador? … Provavelmente ansioso. E ainda assim é claro que o cone de sorvete não é por si só amedrontador. Se desta vez não houvesse nenhum punho fechado, apenas o sorvete, por que você se sentiria ansioso? Porque o cone de sorvete passou a ser condicionado a produzir medo quando se tornou associado ao punho fechado. Algo estava amedrontando você (o punho) e o sorvete apenas estava presente cada vez que você se sentiu amedrontado pelo punho.

O princípio é que se uma coisa ocorre repetidamente (ou mesmo uma única vez se o incidente for suficientemente traumático) ao mesmo tempo em que uma outra coisa está ocasionando uma emoção, a primeira se torna condicionada a produzir a mesma emoção.

É assim que cometer erros, ser criticado, não atender à expectativas, ser rejeitado e uma gama de outras situações não assustadoras se tornam condicionadas a produzir ansiedade (ou alguma outra emoção, tal como a raiva).
Eis um exemplo da vida real: considere um de meus clientes que experienciava medo sempre que lhe era pedido para fazer algo. Quando foi que ele primeiro experienciou medo associado com ser solicitado a fazer algo? O pai dele usualmente ficava zangado e gritava com ele sempre que ele não fazia o que o pai dele demandava dele quando criança. Quando meu cliente reviu a causa original do sentimento de medo ele descobriu que o medo não era inerente ao fato de meramente ser-lhe pedido para fazer algo.

O que causava o medo era o significado que ele inconscientemente atribuía ao comportamento ameaçado de seu pai que usualmente ocorria quando lhe era mandado fazer algo: a pessoa de quem ele dependia para sua sobrevivência parecia que lhe retirava o seu amor. Sem amor, sem cuidado; sem cuidado, sem sobrevivência. Esta percepção—que a sobrevivência está sob risco—é o que causava o medo. Ser pedido a fazer coisas apenas ocorria por acaso ao mesmo tempo em que uma outra coisa que constantemente causava medo.

O que quer que esteja ocorrendo quando você experiencia medo devido à raiva de seus pais  (porque a raiva deles é uma ameaça implícita à sua sobrevivência) se torna condicionado a produzir o mesmo medo. O estímulo hoje—cometer erros, ser criticado, não corresponder às expectativas, etc.—não é, por si só, amedrontador.

Como funciona o Lefkoe Stimulus Process

O Lefkoe Stimulus Process funciona ajudando o cliente a fazer uma distinção entre a causa real original da emoção e os eventos que por acaso estavam ocorrendo no momento. Uma vez que esta distinção é feita, o condicionameno se extingue. É como se você pudesse dizer aos cães de Pavlov: “Ei, vocês não podem comer o sino. É só por acaso que o sino batia sempre que vocês recebiam comida.” Se os cães pudessem entender aquela distinção eles não mais salivariam ao som do sino. Mas embora cães não possam fazer esta distinção, humanos podem. E quando eles o fazem, o descondicionamento ocorre. Você realmente pode se livrar da ansiedade, raiva e outras emoções negativas que nos atormentam.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Como Controlar a Raiva

(publicado por Morty Lefkoe em 14/04/2010)

Existem milhões de pessoas que são aterrorizadas de experienciar suas próprias raivas ou de estarem na presença da raiva dos outros. Muitas pessoas entram em contato com esta raiva na terapia ou em algum tipo de curso de crescimento pessoal e milhões nunca o fazem.

Além do fato de que suprimir sua raiva é suprimir uma parte de si mesmo – em outras palavras, tornar uma parte de você desconhecida para você – a raiva suprimida tem sido relacionada com sérias doenças, especialmente doenças cardíacas.

Portanto se você quer descobrir porque nossa raiva é tão assustadora que precisamos ocultá-la, até de nós mesmos e se quisermos ser capazes de experienciar a raiva sem medo, continue lendo e deixe-me explicar como podemos fazer isto.

A Fonte Primária de Nosso Medo

A fonte primária de nosso medo da raiva reside em três crenças e dois condicionamentos específicos. As crenças são: “Confrontar é perigoso”, “Se eu ficar com raiva eu perderei o controle” e “ A raiva é perigosa”. Os condicionamentos são: medo associado com raiva e medo associado com a confrontação. Pode haver diversas outras crenças e condicionamentos relevantes, mas é a minha experiência que quando estas cinco tiverem sido eliminadas, a maioria do medo que temos de nossa própria raiva e da raiva dos outros terá desaparecido.

A fonte destas cinco crenças e condicionamentos é quase sempre uma infância onde um ou ambos os pais frequentemente demonstravam raiva extrema. (explicarei num minuto porque algumas pessoas frequentemente expressam raiva). Se ficávamos aterrorizados com a raiva de nossos pais quando criança, a reação típica reside nas cinco crenças e condicionamentos que listei.

Agora e com relação àquelas pessoas que não temem a raiva, mas que elas próprias são muito raivosas e expressam esta raiva como abuso verbal ou físico? Qual é a fonte disto?

Pessoas que Ficam Raivosas Facilmente

Crianças querem afeição, atenção e reconhecimento. Quando elas repetidamente não conseguem obter o que elas querem, provavelmente se sentirão impotentes. Da mesma forma, ao ouvirem frequentemente: “Faça-o porque eu estou mandando e pronto” pode produzir o mesmo sentimento. Isto conduz à crença “Eu sou impotente”.

Esta é uma crença básica de autoestima que nos faz sentir sem controle e inseguros, porque se somos impotentes então não temos a habilidade de fazer o que achamos que precisa ser feito. Em outras palavras, em um nível subsconsciente sabemos que nossa sobrevivência está em questão.

Quando formamos uma crença como esta enquanto criança, precisamos encontrar alguma maneira de lidar com a permanente ansiedade que ela produz. Quando formamos uma crença de autoestima negativa quando criança, precisamos desenvolver alguma estratégia para lidar com ela. Por exemplo, se concluímos “Eu não sou bom o suficiente ou importante”, a estratégia de sobrevivência mais comum é a crença: “O que me torna bom o suficiente e importante é fazer pessoas pensarem bem de mim”.

E a estratégia de sobrevivência formada mais frequentemente quando alguém conclui “Eu sou impotente” é “A maneira de estar no controle é ter tudo exatamente da maneira que eu quero que seja”.

Pense nisto por um momento. Imagine que você precisasse que tudo fosse exatamente da maneira que você queria para se sentir no controle. E se as coisas não fossem exatamente da maneira que você quisesse que elas fossem – ou se alguém não lhe desse ouvidos – você se sentiria impotente, o que levaria à uma profunda ansiedade. O que aconteceria quando alguém ou algo o impedisse de ter as coisas da maneira que você quisesse que elas fossem?

Você sentiria muita raiva, provavelmente ódio. Você sentira raiva de quem, ou do que quer que você achasse que o estivesse fazendo se sentir impotente. E se fosse um filho ou esposa/esposo, o ódio pode facilmente se tornar em abuso verbal ou físico.

Se você formar a crença “Eu sou impotente” e nunca formar a crença de estratégia de sobrevivência, em vez de explodir de raiva é provável que você se torne uma “vítima” típica. Você estará sempre falando sobre o que as pessoas e os eventos estão “fazendo comigo” e você permitirá que as pessoas se aproveitem de você.

Baseado em mais de 25 anos de experiência estou agora bastante certo de que por debaixo de toda raiva existe um senso de impotência, porque se você pudesse fazer algo sobre a situação você não se sentiria com raiva. E se as duas crenças mencionadas acima fossem eliminadas, uma grande parte da raiva da pessoa seria dissipada.

É impressionante pensar que meramente se livrar de uma poucas crenças e condicionamentos poderia minimizar uma das maiores fontes de doenças cardíacas e livrar-se de umas poucas mais poderia parar com o epidêmico abuso de crianças e cônjuges. Só mais um exemplo do poder das crenças em nossas vidas.